O amigo fiel do pobre herege
Todo mundo sabe que o teatro tem um notável arqui-inimigo.Um monstro horrendo, hediondo. Quer dizer, as caravanas passam e o teatro tem sempre alguém odioso, aquele ser que consegue levar o povo atrás da caravana, para bem longe caixa do teatro. É o inimigo exemplar. Na verdade, o inimigo da vez. Ele é mutante.
Sim, o inimigo muda de figurino, de cargo, de natureza, de vontade e de alma. Às vezes é a chuva, ou o calor, ou a violência, ou o preço, ou o prefeito, ou as eleições, ou o carnaval, ou as festas religiosas – sempre há um inimigo forte para detonar o teatro. Ou para levar a culpa pelo desastre.Um teatro que acontece num mercado fraco precisa ser vítima de alguém o tempo todo para camuflar, de si e dos outros, a sua fraqueza.
Mas, contudo, em especial aqui no Brasil, o teatro tem um amigo dileto, de coração e alma, uma espécie de irmão por afinidade. Aquele alguém que cuida, colabora, se preocupa e até financia. O amigo ama o teatro, pensa que o palco é necessário, uma forma de oxigênio social estratégico para a saúde da vida em comum. Por causa deste amor, ele vela pela arte desde o século XIX. Ou até mesmo, numa certa liberdade histórica, desde o século XVIII. Sabe dizer quem é?
Não precisa fazer muito esforço. O grande amigo social do teatro, no Brasil, é o comércio. Há uma história rica por ser escrita envolvendo as duas atividades. Se o comércio esteve perto de alguns dos primeiros atores semiprofissionais do século XVIII, ele foi a origem de Martins Pena, Artur Azevedo, Jayme Costa… para ficar em alguns grandes nomes.
Talvez a necessidade vital de sociabilidade que rege a prática do comércio explique a sua aproximação e a sua identidade com o teatro. A exigência da relação intensa e imediata com o outro solicita um apuro da humanidade, do estar em conexão, para que a ação comercial aconteça e seja bem sucedida. O teatro seria quase uma escola de aperfeiçoamento para o comércio.
Esta relação profunda, autêntica sintonia de alma, explica alguns fatos importantes da rotina teatral brasileira. E o fato mais importante a considerar é o decidido apoio do SESC ao teatro no Brasil. Na verdade, o SESC é a única instituição nacional que apresenta esta visão a favor da arte e que, consequentemente, dialoga em profundidade com o palco. São várias iniciativas, desde a manutenção de uma rede de casas de espetáculos, até a formação de plateia, a formação e o aprimoramento de artistas, passando pelo apoio à produção e por projetos voltados para a política de estruturação da arte.
Nesta conjuntura, não é de espantar o sucesso e a força de um projeto de alcance revolucionário para o teatro nacional – o Palco Giratório. Trata-se de um projeto político, devotado em profundidade à estruturação da arte, mas em larga extensão também formador de artistas e de plateia.
O Palco Giratório promove a circulação de peças, em especial as montagens de grupos densos em seu artesanato da arte, pelo vasto território do país. Este movimento trabalha a favor de um desenho futuro, a possibilidade a longo prazo de constituição de um mercado nacional da arte, articulado em circuitos, algo adiante da velha estrutura mambembe, do litoral e do sertão, em atividade desde, no mínimo, os tempos de Artur Azevedo.
É verdade que não se constrói o mercado a partir de ações executivas ou de atos de vontade. O mercado é uma dinâmica econômica histórica, resultado da ação das forças produtivas. Para o mercado de arte, a instrução e a difusão da cultura são fatores primordiais.Sem escola e sem estímulos ao consumo cultural, não há chance do mercado se estruturar.
Com certeza é necessário ter poder econômico, pois, sem renda, não existe público. Mas, a rigor, se a demanda simbólica existir, é possível ajustar o preço do produto – a plateia estudantil e intelectual é, em todo o mundo, uma plateia pobre, precisa de ingressos baratos. As plateias operárias e de baixa renda podem constituir parte expressiva do mercado. De toda a forma, o centro do mercado é formado pelos ricos – se eles não forem ignorantes. Com frequência, alguns segmentos da classe teatral desancam com a burguesia, xingam o público do sábado – esquecem que são eles os que pagam os seus salários.
A situação é bastante irônica. Não é elegante falar mal do patrão: foi a expansão burguesa que emancipou os artistas e jogou a arte, livre, no mercado. O comércio e o SESC, portanto, são fatos importantes do mercado. De certa forma, são pais da produção teatral por aqui. Assim, falar mal da classe média, da burguesia e dos endinheirados pode ser algo bem próximo de pirraça de filho malcriado.
Muito da fragilidade do mercado brasileiro nasce desta tensão, com freqüência desviada para a agressão, cujo resultado mais forte e lamentável é o desinteresse do público. Um problema comum, uma atitude curiosa encontrada em quem faz teatro, é a postura messiânica: o artista acha que tem a luz, sabe o caminho, é iluminado, vai salvar o mundo e as pessoas. A arrogância cega o artista e faz com que ele se torne autoritário. O teatro se transforma num pregador herege prepotente, pobre de maré de si.
No esforço salvacionista, contudo, o artista só vai salvar algumas pessoas, as que têm dinheiro e já perceberam a grandeza divina do guru. Os outros, sem dinheiro e/ou insensíveis ao salvador, vão para o inferno, a vida corrente da sociedade de consumo. Na verdade, vão curtir outras formas de arte, pois na sociedade contemporânea ninguém vive sem arte e as formas doutrinárias encontram um espaço reduzido, pois as igrejas e seitas cumprem melhor este papel de salvar almas.
Na equação proposta pelo SESC e pelo Palco Giratório esta tensão se dilui. O amor ao teatro é tamanho que ele se tornou, neste campo, algo orgânico. Não sei se o SESC sabe claramente o perfil do seu público, mas, em todo o material que divulga, aparece clara a intenção de formação, estratégia prioritária hoje para a crise do teatro do país. A preocupação com a multiplicidade de linguagens também é forte, muito embora a tradição tenha menos força do que a inovação.
O resultado? Importa acompanhar de perto, avaliar, saber o que acontece no Palco Giratório. Dimensionar as atividades, situar as peças e as propostas de arte. O mapa de atividades precisa ser divulgado, examinado, debatido. Pois, além de trazer a marca de um amigo histórico, ele tem a força decisiva das ações que contam para o bem da sociedade em geral.
Ainda no interior destas ações, a semana teatral vem abençoada por uma iniciativa áurea muito festiva – a reinauguração do Teatro Adolpho Bloch, uma casa de qualidade notável, um palco que estava fazendo falta. A reinauguração não poderia ser mais significativa para a história do Rio, pois o espetáculo de abertura é o interessantíssimo O Musical da Bossa Nova, direção de Sergio Módena, que volta ao cartaz reformulado.
O musical celebra uma parte nobre da arte carioca, a Bossa Nova, assim como o teatro, fechado há dezoito anos, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, celebra a grandeza do Rio. Depois de várias tentativas para promover a reabertura da casa, o sucesso foi conquistado graças à iniciativa da Aventura Empreendimentos, em parceria com a BR Properties, atual proprietária do imóvel em que foi erguido o teatro tombado.
Portanto, alvíssaras: para todos os que andam sofridos com a situação do Rio e com a instabilidade que envolve o país, dá para dissipar a atmosfera sufocante com uma ida ao teatro. A montagem oferece um mergulho numa época em que o Rio era puro charme, criatividade, elegância e arte de bem viver. E o Brasil era uma promessa para o futuro, com um potencial arrebatador, associado a uma terra capaz de fazer o mundo cantar e dançar. Sobra emoção e conforto sentimental! Além do mais, o teatro está lindo, confortável, radiante.
Quer dizer, podem ser várias idas ao teatro. A primeira tem a importância de conhecer ou rever o Teatro Adolpho Bloch, a oportunidade de contar com 90 minutos da melhor música brasileira, apresentada por atores cantores brilhantes, senhores da cena, envoltos numa visão inteligente da história recente da cidade e da música. Ao redor, espalhado pela cidade em múltiplas atividades, o Palco Giratório do SESC traz o Brasil teatral, uma iniciativa para tentar estimular a transformação do teatro em paixão nacional. Quem sabe, um dia, se torne realidade, o desejo eloquente do amigo?
O Musical da Bossa Nova
Direção de Sérgio Módena,
Pesquisa: Rodrigo Faour
Elenco: Claudio Lins, Marcelo Varzea, Nicola Lama, Jullie, Stephanie Serrat, Andrea Marquee, Ariane Souza, Ariane Souza, Eduarda Fadini, Juliana Marins e Tadeu Freitas
Duração 90 minutos
Estreia para o público: 04/05/2018, com sessões às sextas, sábados e domingos.
Teatro Adolpho Bloch
Rua do Russel, 804 – Glória, Rio de Janeiro – RJ, 22210-010
+55 21 2558-3862
SERVIÇO: PROGRAMAÇÃO – Festival Palco Giratório (programação completa no arquivo anexo)
Atrações gratuitas (25 espetáculos, com dança, circo, teatro e música, sete oficinas teatrais e ações de intercâmbio com companhias do Rio de Janeiro e de outros estados)
Data: 2 a 30 de maio
Local: Espaço Cultural Escola Sesc
Endereço: Avenida Ayrton Senna, 5677 – Jacarepaguá
Informações: (21) 3214-7404 / espacocultural.escolasesc.com.br
Estacionamento gratuito sujeito à lotação
A Caixinha de surpresas do vendaval
Parece um vendaval – para onde você olha, tudo vai pelos ares, esvoaça, como se dançar fosse o destino natural de tudo. Um alento, diante do freio de arrumação alucinado, bagunçando o coreto geral: dá para arejar as ideias, ousar pensar o novo, perguntar a sério a respeito do que desejamos para a vida. O vendaval na vida sacode a vida, mas é ótimo para pensar a vida. Quem sabe, rever tudo.
A notícia furacão da semana no Rio é o anúncio, ainda não confirmado oficialmente, de que os generosos espaços da Caixa Cultural RJ, no Centro, serão fechados até agosto. A unidade conta com um teatro de arena encantador, dois cinemas, quatro galerias de arte, além de espaços complementares para ensaios e oficinas. Em suma, um centro cultural dinâmico e de atuação reconhecida na cidade.
Segundo as informações sopradas por um funcionário anônimo, a bomba foi anunciada numa reunião interna. Na versão do disse-me-disse, a Caixa vai se mudar para um prédio mais modesto, em que não há espaço para a cultura, só para a contabilidade mesmo. Portanto, a Caixa estaria às vésperas de uma mudança radical. Pronta para encolher, mas só no Rio – a Caixa Cultural permaneceria intacta nas demais capitais, a saber Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Salvador e São Paulo.
O estopim teria sido o alto preço do aluguel do imóvel, uma surpresa para quem sempre pensou que a casa espaçosa da Caixa era própria ou, não sendo, que a entidade seria rica o bastante para bancar o teto chique no ponto nobre do Centro do Rio. Vamos combinar que o simples contorno do boato – se é que se trata de boato – já é estarrecedor. A Caixa sem dinheiro para pagar o aluguel?
A coisa vai mais além até: pululam os adjetivos de surpresa e medo. É muito preocupante, numa república que não tem feito outra coisa a não ser enriquecer os bancos, um banco estatal tradicional forte aventar dificuldades para pagar o aluguel. A poupança da alma de cada cidadão estremece. E, no Rio, mais adiante do cenário nacional ameaçador, o carioca urra.
Pois, em primeiro lugar, não existe mais aqui espaço sentimental para cogitar uma redução maior ainda da vida cultural da cidade, a tal que seria a capital cultural do país. A vida cultural carioca está enrodilhando ladeira abaixo e a expectativa de todos, em especial diante do poder público, é a do anúncio de medidas de reversão da crise. Anúncios de mais aperto e redução, não dá para aceitar não.
Dentro em breve, o Rio poderá se tornar, ao menos em termos relativos, a primeira megalópole do Ocidente sem teatro, pois a divisão do número de assentos teatrais pelo número de habitantes vai dar um número negativo espantoso. Os teatros fecham aqui num ritmo inadmissível – qualquer governo digno deste nome já teria tomado medidas eficientes a respeito, trataria de estancar a hemorragia.
Há muito tempo atrás, numa entrevista jornalística, perguntei a Fernanda Montenegro qual seria, no seu entender, o motivo para a não expansão da oferta de teatros no Rio. Ela argumentou com uma condição ditada por aqueles tempos, anos 1980, em que imperava o poder dos Sérgios Dourados: a especulação imobiliária tornava o teatro um investimento anacrônico. Em parte, ela estava com a razão – só em parte. Tudo indica que há uma engrenagem perversa, violenta, mais profunda, interessada em cultivar a sociedade de degradação humana que está se espalhando aqui.
O fato é que o teatro não interessa ao Estado, ao Poder bárbaro, pois ele é um dispositivo eficiente para a construção do cidadão sensível pleno. Para completar a nossa ruína, tampouco a classe conseguiu demonstrar, e consolidar, com ímpeto e fúria, a importância social da arte da cena. Por isto, o teatro só faz definhar. E a Caixa, como Eike Batista e tantos outros antes, pode insinuar o fim de uma importante casa de teatro – e de cultura – na certeza da impunidade. A lista dos teatros que foram abaixo no último século sem que nada acontecesse diante do crime de lesa-comunidade é revoltante.
Mas há um segundo problema a considerar, para dimensionar o absurdo que é, para a sensibilidade carioca, o fim das atividades da Caixa Cultural. A Caixa Cultural foi criada e instituída com dinheiro do povo. A Caixa é um banco público. Fechar a Caixa Cultural é crime contra a economia popular. E é uma estocada feroz na Lei Rouanet.
Não tenho dados, mas certamente a Caixa Cultural se valeu da isenção fiscal. Assim, é dinheiro público ao quadrado. A Lei da Isenção fiscal foi concebida, no Brasil, para tentar levar a elite, indiferente e desinteressada pelo país, a investir na produção de cultura brasileira. Colonizada, hipnotizada pelo mercado internacional, a elite brasileira nunca sentiu outro interesse cultural que não fosse a produção europeia ou norte-americana.
Uma frase brincalhona atribuída a uma grã-fina paulista de quatrocentos anos, mecenas das artes mais por obrigação do que por gosto, retrata bem a condição nacional. Segundo o folclore, ela costumava dizer: “Quando noto que sinto vontade de olhar as vitrines do Mappin, é porque está na hora de voltar para Paris.”
A hora, portanto é de perguntar se a Lei Rouanet foi para Paris, digamos. Ou ficou a ver navios. É escandaloso que este dispositivo legal de aplicação do dinheiro público na cultura tenha se tornado uma ferramenta de marketing de empresas, bancos, instituições financeiras, em lugar de ter gerado uma torrente de investimento privado a favor da cultura no país. O que aconteceu? A rigor, as leis de incentivo fiscal, ao menos teoricamente, viabilizaram a redução das verbas de marketing – ou a ampliação do marketing privado através do dinheiro público. Que os empreendimentos gerados por este meio, chancelados com o nome do possível mecenas, fechem as portas, é imoral, é um escândalo, exemplo de gestão pública nociva.
Portanto, se chocou a sensibilidade carioca o ato de Eike Batista fechar o Teatro Glória, se revolta hoje a todos a omissão do Estado do Rio diante da imponência do Teatro Villa-Lobos condenado às ruínas, o que sentir e dizer diante da possibilidade do fechamento da Caixa Cultural, um centro cultural de funcionamento exemplar, gerado e financiado pelo dinheiro público, fechado como se fosse um bem particular, de uma entidade privada? A Caixa pode fechar a Caixa Cultural no Rio à revelia dos interesses sociais e culturais da cidade?
Vale o debate amplo, geral e irrestrito destes fatos e deste vendaval de estranhas proporções. Um povo sem cultura é um risco que não se pode correr e a cultura nacional não tem mais para onde cair. Em boa hora, no olho do furacão, anuncia-se a reabertura do Teatro Adolpho Bloch, prenda nobre da cidade maravilhosa. Este é o gesto que se espera: grandeza de realizações, mãos espalmadas para oferecer recursos de ativação da vida cultural, mãos que receberão os aplausos da cidadania ávida para ter de volta uma cidade de luz, uma pérola para encantar a vida de todos os que têm a graça de circular por aqui.
Diante dos fatos, ou dos boatos, é urgente afinar os mecanismos de articulação da classe teatral; não se trata de tentar fazer política partidária, usar a classe em função de jogos eleitorais, mas, antes, de reconhecer a urgência comum relativa à definição do campo de trabalho no seu sentido mais amplo. Um primeiro passo importante foi dado pela APTR, em carta à Caixa Econômica Federal. Maturidade, equilíbrio, visão da arte e do papel social da arte em si, parece ser este o convite expresso no vendaval. Que possamos nos tornar senhores dos ventos, para criarmos juntos, na nossa sociedade, a possibilidade do teatro futuro.
Rio de Janeiro, 20 de abril de 2018.
À Caixa Econômica Federal
A/C – Sr. Nelson de Souza – Presidência
Brasília – DF
Prezado Sr. Nelson de Souza,
Primeiramente, felicitações pelo novo cargo. Desejamos sucesso em sua gestão.
A APTR – Associação de Produtores de Teatro gostaria de solicitar esclarecimentos a respeito de notícia recentemente veiculada em que se dá como certo o fechamento de um dos mais importantes equipamentos culturais do país, a Caixa Cultural Rio de Janeiro / unidade Almirante Barroso.
Aproveitamos a oportunidade para ressaltar que em seus 12 anos de funcionamento, a Caixa Cultural Rio tornou-se uma grande referência para artistas de todas as linguagens e estéticas, atraindo e fomentando a visitação do grande público. O prédio da Almirante Barroso compõe o tradicional corredor cultural do centro da cidade, abrindo democraticamente espaço para os novos talentos da arte contemporânea; o teatro de pesquisa de linguagem; o cinema experimental e independente; e também os consagrados artistas de todas as áreas.
A Caixa Cultural tem impulsionado a cultura do Rio de Janeiro com uma programação pautada na diversidade e qualidade.
Constatando o impacto positivo que a Caixa Cultural exerce, e acreditando no seu potencial, fazemos um apelo para que tal decisão, se verdadeira, seja revertida. O estado do Rio de Janeiro vive e sobrevive a um momento de falência econômica e de intervenção federal na segurança. Acreditamos que a sensibilidade de um novo gestor poderá reverter o quadro e manter, em pleno funcionamento, o importante prédio da Almirante Barroso, que abriga a Caixa Cultural Rio, com tanta pluralidade artística, ingressos gratuitos ou populares e com grande repercussão para o público carioca e fluminense.
O fim da Caixa Cultural Rio seria uma grande perda para a cultura brasileira e também para a Caixa Econômica Federal, instituição que realiza importante trabalho e tem sua marca associada ao desenvolvimento da cultura brasileira e do próprio país.
“A CAIXA Cultural Rio de Janeiro está localizada no edifício-sede da CAIXA, na Av. Almirante Barroso, 25, junto à Estação Carioca do metrô e do VLT. Inaugurada em 2006, abriga em seus mais de 6.000m² um teatro de arena, dois cinemas, quatro galerias de arte, além de salas de oficinas e ensaios.”
“Rica e diversificada, a cultura brasileira é fruto do grande potencial humano e estético de nosso povo, refletindo as tradições e os valores de todas as regiões. Pensando nisso, a Caixa mantém um diálogo constante com as nossas raízes culturais e busca consolidar sua imagem de grande apoiadora da cultura brasileira.
Diante desse comprometimento em disseminar a cultura em todos os cantos do país, a Caixa instalou unidades da Caixa Cultural em sete capitais: Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, onde proporciona aos brasileiros, o acesso a uma diversidade de manifestações da arte e da cultura nacionais, e também estimula o intercâmbio cultural e a troca de experiências, patrocinando eventos de artistas de outros países. Tudo isso com uma programação plural e de qualidade, gratuita ou a preços acessíveis.”