O Carnaval já me deu duas emoções imensas – as duas vieram de Madureira. A primeira foi quando o Império Serrano se tornou campeão em 1972, com Alô, alô, Carmen Miranda e eu cheguei em Madureira para dar aulas (eu dava aulas de História do Brasil em um curso supletivo e estava nas vésperas das provas) e Madureira cantava o samba de Wilson Diabo, Heitor e Maneco. Da sala de aula, em um segundo andar perto da estação, começamos a ouvir a massa sonora que vinha da rua, até que as aulas foram suspensas, pois ninguém conseguia pensar em outra coisa que não fosse o sucesso estrondoso da verde e branca. Chorei pelas ruas, tomada por uma emoção inexplicável, pois era irresistível o fluxo…
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