Entender o próprio tempo sempre foi um ato de louca ousadia – e este é, em alguns momentos ao menos, o desejo profundo do teatro. Pois não é outra a opção em cena em Deus é um DJ, texto do alemão Falk Richter, autor que permanecia inédito nos palcos daqui. A montagem é irresistível por esta razão simples: tem o sabor do nosso tempo, faz as perguntas da nossa época, aquelas que assolam os nossos travesseiros. O original foi escrito no final dos anos 1990 com o objetivo de tentar aproximar o teatro de novas formas de arte, brindar com o universo jovem e indagar a respeito da relação entre tecnologia, mídias, ser e liberdade. Talvez, por causa deste vínculo tão explícito, imediato mesmo,…
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