Duas constatações são fundamentais – na Marquês de Sapucaí, cada pessoa vê um carnaval, o seu carnaval. O fato é natural diante da estrutura da festa, de longa duração e de múltiplos apelos em cada desfile, das dimensões da celebração, enorme, agora em grande parte pensada para a TV, com vários efeitos que mesmo o pedestre mais atento não vê, e até do caráter dispersivo inerente ao carnaval, com badalação, fotografias, comes e bebes. Em consequência, a constatação seguinte é resultado natural: esta condição da festa torna, em princípio, todas as premiações bastante discutíveis.   O fato é sério e é de tal ordem que muitas vezes eu percebi amigos carnavalescos de peso confusos diante do meu interesse – e até do meu pedido…

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