Algo de novo sob a luz:
tempo de guerra, tempo de paz
Máquinas de morte, dor e destruição: para isto fomos feitos por D’. O nosso destino é aniquilar a vida, arrasar a Terra. Depois de nós, não será o dilúvio, mas o fim do fim. Ou não. Qual seria, afinal, o sentido da vida? Por quê vivemos em estado de guerra, homens lobos dos homens, algozes de nossos melhores sentimentos? O que nos leva a persistir no ímpeto de matar?
Para quem se atormenta com estes grandes enigmas humanos, dolorosos, Meu Saba, cartaz do Espaço Sergio Porto, significa a reconciliação com o palco, significa ter o alento de um teatro inteligente. A temporada será curta, corra para ver: há um novo tipo de teatro em cena, a um só tempo conceitual, emocional e engajado. Em duas palavras, sensacional e imperdível. Seco, direto, estruturado sob uma forma tributária da sensibilidade atual, belo de doer, ele traz questões fundamentais para a reflexão. Questões temáticas, políticas e existenciais. E questões teatrais.