Crítica O Sosia Existe um teatro cujo objetivo é tocar a própria definição da vida, um pouco na suposição de que o ser humano é incompletude e precisa se reinventar. A cena teatral seria, então, o seu maior aliado, possibilidade de transformação interior. O motor deste palco deve ser o vazio abissal da existência, em que a arte se questiona para questionar as pessoas. É um teatro revolucionário, mas que se distancia de Brecht e do teatro político de intervenção direta ou de formulação cartesiana de propostas de ação. Ou de pensamento. Em uma leitura simplificada, mas produtiva, a dramaturgia alemã, do século XX para cá, poderia ser dividida nestas duas vertentes: a política e a existencial ou de invenção. Na vertente dedicada à…
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