Talvez se possa dizer muito da grandeza de um artista a partir de suas apresentações em circuito privado, institucional. Neste segmento de exercício da arte, existem muitas histórias loucas, casos surpreendentes – nomes de projeção capazes de exigir cachês exorbitantes e nenhuma densidade profissional. Ao longo da vida, de show em show, pode-se deparar com situações inacreditáveis – estrelas que esquecem o show vendido para uma empresa e aparecem esbaforidas, em surrados trajes de ginástica, ou o cantor célebre de rara antipatia disposto a invadir o palco para a apresentação acontecer logo, mesmo que o gesto signifique atropelar o ritual de beija-mão que costuma rolar após o discurso do presidente da empresa que – justamente – o contratou. Talvez a imaturidade do mercado explique…

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