Amor à cultura, amor ao Rio
Muita gente desconfia que religião e cultura são universos antagônicos, inconciliáveis, irredutíveis. Isto não é verdade: depende da religião e do grau de civilização do praticante. Para o tosco, a ordem da selva é a lei natural, não importa qual seja a sua religião. Alguns centros vinculados a práticas religiosas expressam com frequência a devoção mais comovente aos valores culturais mais elevados, aquele alimento primeiro da vida humana de excelência.
Um grande exemplo, bem aqui perto? O Midrash Centro Cultural. Lá a cultura é a ordem do dia, a razão fundamental da existência da casa. A religião não embaça a cultura, muito ao contrário, até. Fundado em 2009, o prédio aconchegante do Leblon, de linhas modernas, segue a liderança dinâmica do rabino Nilton Bonder e a atmosfera implantada é da ordem do inefável absoluto: quanto mais cultura, mais o ser se eleva e atende à sua missão.