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Sabe você o que é o amor?…

Com certeza você já sentiu este sentimento: a alma levita, dança no ar, leve e feliz. A vida se torna um fluxo de puro azul e nada consegue levar o seu ânimo para um estado de irritação. O diagnóstico é óbvio: é o amor.

Mas, por favor, não seja materialista, não pense no sentimento sob uma ótica estreita. Ele não precisa ser apenas um amor – conjunção, um mero encontro sentimental de dois seres.

O amor pode ser substantivo, pode ser adjetivo – de certa forma, um estado em si, quer dizer, uma outra coisa. Permita-se experimentar esta sensação. Vale a pena, não há contraindicação, muito ao contrário, até.  Quer dizer, com estes outros amores, você não terá aqueles dilaceramentos e dós de peito que o amor – conjunção sempre traz. Muito ao contrário!

Não, não enlouqueci não, estou falando do sentimento de amor oferecido pela arte. Em lugar da copulação, a contemplação. É muito fácil provar da iguaria e, depois, desfrutar da tonificação geral do ser, distante de qualquer possibilidade de indigestão existencial. Portanto, a aventura compensa.

Duvida? Ora bolas, basta lembrar de sua infância. O melhor exemplo está naquelas tardes deliciosas no circo, em que palhaços, malabaristas, contorcionistas, mágicos e domadores fizeram com que você, indefeso, ficasse em deslumbramento, inteiramente entregue ao encanto de viver.

Lembre-se, despose a sua mais cristalina honestidade, abrace as suas memórias mais sublimes. Você flutuava no espaço livre da vida, sem rede de proteção ou cinto de segurança, jamais se estabacava no chão. Ria feliz, sem reservas, inteiramente entregue. O infinito era seu.

Sim, isto é amor também – uma fagulha material incendeia a sua percepção de um mais além da vida, quase divino, para transportar sua existência, indefesa, a um lugar de paz… A viagem era favorecida pelo ambiente, uma rústica cabana de lona, ali dentro você já submergia num outro clima espacial…

O parentesco com o teatro é profundo – o teatro também eleva os seres ao continente irresistível do amor. Costumava-se dizer que, no circo, o único elemento teatral era o palhaço – mas a ideia é antiga, como já denuncia o verbo no passado.

No mundo moderno, a intensa teatralidade do circo é amplamente reconhecida, ainda que nem sempre exista no picadeiro uma história de ficção. As linguagens se misturam. O picadeiro, hoje, ainda é em boa parte um lugar de ações reais, concretas e objetivas, porém mais do que nunca há a consciência de que as ações são sempre estilizadas e, ainda que bastante convencionais, conversam com o mundo. E acontecem num lugar de sentimento.

Quer dizer – sob a lona do circo, ninguém deseja mobilizar a razão do outro, mas o coração. As ideias podem passear, marcar presença e despontar aqui e ali, com maior ou menor força. Afinal, quem nunca duvidou do mágico? Contudo, na maior parte do tempo, o astro sob o foco é o batimento vital delicado de cada um: o circo deseja falar aos corações e disparar o nosso amor à vida, assim como o teatro.

Ah, tudo bem, você não precisa acreditar neste fluxo sinuoso de letras, você pode conferir o acerto ou o erro de cada palavra enfileirada neste cortejo aqui. Como? Pois, então – de 23 de março até 17 de abril, vai acontecer a quarta edição do Festival Internacional de Circo, o FIC.

Sim, lamento, vai ser em São Paulo, um pouco longe das areias cariocas. Porém, não se desespere, há algum consolo: algumas atividades acontecerão on-line. Quem sabe a prefeitura do Rio sintoniza a vibração, consegue acompanhar algo do evento, se apaixona e, para a próxima edição, traça um convênio, um casamento feliz, para a alegria do Rio de Janeiro?

O motivo maior da esperança no enlace? Ah, o festival tem fôlego: vai ser um daqueles eventos de esticar a lona – vai ser tão grande, mas tão grande, que bem poderia abarcar mais uma cidade. Vários bairros da capital paulista serão contemplados com eventos, cujos efeitos serão ampliados com a mostra online. Confira abaixo a extensa programação para ter ideia da grandeza em questão. Sim, daria para invadir a Via Dutra e chegar aqui.

Haverá palhaçaria de todos os tipos e formatos. E muito mais. O festival vai reunir inúmeras habilidades circenses, sob padrões antigos, tradicionais e modernos e inovadores, e até em pensamento. Sim, hoje existem tantos apaixonados pelas artes circenses, tantos e em tal quantidade, que as práticas subiram dos corpos e dos corações para chegar até as mentes. Existe não apenas uma arena  técnica,  ou uma prática poética, mas há um vigoroso conceito. Portanto, conversas, palestras, mesas de debates…

Para bem avaliar as forças em jogo no fato, fortes o bastante para se agigantarem até o dia 17 de abril, vale frisar que o evento não resulta apenas de uma mera iniciativa estatal, da prefeitura – a promoção tem a assinatura da Associação dos Amigos do Centro de Memória do Circo.

Com os pés bem plantados nas demandas sociais do presente, demandas capazes de impor organizações civis muito atuantes, os olhos e os ouvidos se voltaram para a vida atual, a vidinha de todos os dias ao redor das lonas. Assim, além de abordar a história e as tradições do circo, o festival incorporou os debates fundamentais do presente: a mulher hoje, os temas do mundo trans e LGBTQ+, os enfrentamentos sociais, a discussão dos preconceitos e das opressões  culturais. Trata-se de um circo que vive as palpitações do nosso tempo.

Sim, o respeitável público encontrará em cena não só a invenção, o encanto e a poesia, mas o convite para pensar as possibilidades atuais de reinvenção do mundo real ao redor. O palhaço deixou de ser ladrão de mulher para roubar o coração de todos e carinhosamente acelerar os cérebros. Então, não há dúvida, convenhamos, o caso é de amor em estado maior, não? Amor à vida que aclama o humano como valor acima de tudo e conclama a todos para novas formas bem aventuradas de viver. Não hesite, pois, trate de saber bem o que é o amor. E ame, pois até hoje ainda não inventaram melhor forma de viver.

Foto: Birita, Renato Oliveira, divulgação.

Altissonante, foto Carlos Gueller, divulgação.

Serviço

FIC – Festival Internacional de Circo – 4ª Edição

Datas: 23 de março a 17 de abril

Público: Crianças de 0 a 200 anos

Ingressos: Grátis – Os ingressos são distribuídos com 01 hora de antecedência

FIC Pela Cidade – Regiões de São Paulo Atendidas:

Região Central (Centro Histórico, Bom Retiro, Santa Ifigênia)

Zona Norte (Perus, CH Eduardo Gomes)

Zona Sul (Parelheiros, Jardim Sabará, Ipiranga)              

Zona Leste (Cangaíba, Cidade Tiradentes, Guaianases, Jardim Popular, Vila Paulista)

Zona Oeste (Água Branca, Lapa)

Através, Foto Leo Fagundes, divulgação.

 Ficha Técnica

Programação do FIC – Festival Internacional de Circo – 4.ª Edição

Toda a programação poderá ser conferida no site: www.festivalinternacionaldecircosp.com

Dia 23/03

17h30 – Espetáculo Mulher do Circo

Corredor do Centro Cultural Olido, na Av. São João, 473, Centro – 40 minutos – Livre

Números de circo, música e poesia, executados por mulheres de diferentes gerações. Em formato de sarau, faz uma grande homenagem às mulheres do circo de diferentes gerações.

18h20 – Sarau Poético

Corredor do Centro Cultural Olido, na Av. São João, 473, Centro – 40 minutos – Livre

Poemas e textos sobre a mulher do circo, interpretados e recitados por artistas mulheres circenses. Autores: Ferreira Gullar, Mário Quintana, Jorge Amado e Rachel de Queiroz.

19h10 – Varietè Circense

Corredor do Centro Cultural Olido, na Av. São João, 473, Centro – 40 minutos – Livre

Números circenses criados sob o olhar feminino, entre eles acrobacias, equilibrismos, ilusionismo e aéreos.


24/04

14h às 17h – SEMINÁRIO DE PESQUISA MULHERES NO CIRCO – Centro de Memória do Circo – Av. São João, 473, Centro

Mediação: Mário Bolognesi e Walter de Sousa

MESA 1 – A Bela e as Feras

Convidadas: Verônica Tamaoki e Irma Guranyi
Diálogo da adestradora Irma Guranyi conduzida pela pesquisadora Verônica Tamaoki. Filha de Zoltan Guranyi, um dos mais destacados adestradores do circo brasileiro, e casada com o adestrador Jorge Marzer, Irma foi uma das poucas mulheres a se apresentar na jaula com oito leoas.

MESA 2 – Encontro de Palhaças

Convidadas: Andrea Macera e Maria Silvia do Nascimento

Com edições desde 2013, promovem mesas de debates, espetáculos, cabarés, entre outras oportunidades de reflexão com a presença de mulheres na palhaçaria.

24/04

19h – ENCONTRO VIRTUAL – Entre cavalos e canhões: mulheres circenses no brasil do século XIX

Exibição no Youtube: https://bityli.com/FlNcb

Mediação: Mário Bolognesi e Walter de Sousa

Convidadas: Ermínia Silva e Daniel de Carvalho Lopes

A atuação das mulheres nos circos no Brasil do século XIX, o significado da mulher circense nas artes e na sociedade da época. Serão abordadas as variadas participações das mulheres nos espetáculos, seja nos números equestres e aéreos, de malabarismo e equilibrismo.

25/03

14h às 17h – SEMINÁRIO DE PESQUISA MULHERES NO CIRCO

Centro de Memória do Circo – Av. São João, 473, Centro

Mediação: Mário Bolognesi e Walter de Sousa

MESA 1 – Mulheres na música dos circos brasileiros

Convidada: Lívia Mattos

Panorama sobre a presença e a atuação das

mulheres na música dos circos itinerantes brasileiros. A partir do acervo de entrevistas realizadas nos últimos dez anos, Lívia Mattos costura memórias e perspectivas que ressaltam a importância dos circos para a difusão da música no Brasil.

MESA 2 – Quando a artista se torna mãe: possibilidades de existência na cena, no circuito e no mercado de trabalho

Convidadas: Maria Carolina Vasconcelos Oliveira e Elza Wolf

Muitas das artes circenses envolvem prática que requerem dedicação diária e um nível alto de engajamento corporal. Quais as estratégias de que as artistas mães para conciliar trabalho e maternidade?

19h – ENCONTRO VIRTUAL – Mulheres dramaturgas no circo-teatro em São Paulo: 1927-1967

Exibição no Youtube: https://bityli.com/FlNcb

Mediação: Mário Bolognesi e Walter de Sousa

Convidadas: Eliene Benício Amâncio Costa e Cristina Alves de Macêdo

Obras de dramaturgas do circo-teatro em São Paulo, no período entre 1927 e 1967, analisadas pelas pesquisadoras. Estão em pauta peças de 21 autoras (textos próprios, traduções, adaptações e arranjos), com ampla variedade de gêneros.

26/03

 15h – ENCONTRO VIRTUAL – Políticas Públicas para o Circo

Exibição no Youtube: https://bityli.com/FlNcb

Mediação: Mário Bolognesi e Walter de Sousa

Convidada: Alice Viveiros de Castro

Ao longo da história o circo sempre foi tratado como algo menor, sem muito valor. A luta pelo respeito e pelo apoio às Artes Circenses sempre esbarrou em duas dificuldades que, somadas, inviabilizaram por muito tempo a construção de políticas públicas para o Circo.

27/03

09h30 – Festim Antropofágico

Em frente ao Centro Cultural Olido, na Av. São João, 473, Centro

No Dia do Circo o FIC, em parceria com o Centro de Memória do Circo, realiza o cortejo Festim Antropofágico. O evento reviverá o dia em que os modernistas, admiradores de Piolin, comemoraram o aniversário do amigo palhaço com o Festim Antropofágico.

16h – Circo para Todos no Dia do Circo

O Festival Internacional de Circo realiza uma ação inédita: espetáculos gratuitos em todas as lonas de circo presentes em São Paulo. Confira horários e locais e retire seus ingressos com 01h de antecedência,  são apenas 100 lugares por espetáculo!

– Planet Circus   Rua Lucinda Simões, 100 – Conjunto Habitacional Eduardo Gomes                         

–  Circo Las Vegas – Av Teotônio Vilela 8970 JD – Parelheiros

– Circo de Roma – Av. Túlio Teodoro de Campos 51 – Vila Paulista

– Circo Miller – Estrada de Itaquera, 2842 – Guaianases

– Orion Circus – Praça Padre Pedro Balint – Ipiranga         

– Circo Mix – Av Jaime Torres 843 – Jardim Popular 

16h FIC ONLINE – El ser que habito – Los Nadies Circo (Chile) – 50 minutos – Livre

Yotube: https://bityli.com/FlNcb

Esta obra reflete sobre as personalidades de um ser humano em conflito e tensão com a sua solidão, através de uma viagem pelos estados emocionais de uma mulher confinada com seus poucos objetos cotidianos. 

28/03

16h – TARDE DE AUTÓGRAFOS

Galeria Olido – Av. São João, 473 – Centro

Encontro inédito de autores sobre o Circo.

Venha conhecer as obras circenses do momento e pegue seu autógrafo.

20h – FIC ONLINE – Documentário Transgeneridade e Circo – Cia Fundo do Mundo – 37 minutos – 10 anos

Yotube: https://bityli.com/FlNcb

Será que não houve pessoas trans no circo brasileiro até a última década? Porque as pessoas trans têm sempre a sensação de ser pioneiras em todos os lugares que ocupam? Quais os desafios que enfrentam quando tentam buscar por referências de pessoas trans circenses? Temas debatidos no documentário “Transgeneridade e Circo”, pesquisa da Cia Fundo Mundo.

29/03

20h – FIC ONLINE – Quando a Cortina se abrir – Coletiva Caixa de Pandora – 30 minutos – Livre

Yotube: https://bityli.com/FlNcb

O espetáculo de comicidade feminina em suas múltiplas possibilidades, dentre elas palhaçaria, bufonaria, musicalidade, cultura popular e malabarismo. O vídeo-espetáculo retrata o encontro de cinco Pandoras para uma apresentação no teatro depois do isolamento social da covid-19. 

29/03 a 02/04

Laboratório de Criação Circense com Artur Faleiros

Tendal da Lapa – Rua Guaicurus, 1100 – Água Branca – 20 Participantes

Sob orientação de Artur Faleiros Neves, uma residência artística para criações circenses individuais em processos compartilhados. O objetivo do projeto é compartilhar ferramentas autônomas para criações. 

31/03

10h – Circo de Doisdo – Cia Pé de Cana – 50 minutos – Livre

Praça Miguel Dell’erba

Capivara e Fiofó são dois palhaços nada convencionais, que tocam seu pequenino circo a bordo de uma Kombi. No comando de um picadeiro improvisado, eles se revelam acrobatas internacionais, malabaristas dançantes e uma besta fera selvagem! ‘Circo de Doisdo’, o primeiro espetáculo da Cia Pé de Cana, traz o resgate das pequenas trupes mambembes.

20h – FIC ONLINE – LA CHUTE DES ANGES – Cie L’Oublié(e) – 70 minutos – Livre

Yotube: https://bityli.com/FlNcb

Uma distopia… Em um microcosmo sob controle, a mecânica desempenha artefatos biológicos. Um grupo de homens e mulheres manipulados, sobreviventes de um mundo silencioso, se olham sem se ver, agarrados à vida. Pela vida deles.

01/04

20h – Birita Procura-se – A Casa das Lagartixas – 50 minutos – Livre

Centro Cultural Arte em Construção – Av. dos Metalúrgicos, 2100 – Cidade Tiradentes – 140 Lugares

Birita é uma palhaça (d)eficiente que, para (sobre)viver e pagar as contas, parte em busca de um emprego e desafia seus limites para exercer alguma função importante em sociedade. Assim como qualquer mortal, tem uma sonhada meta, mas será que ela está preparada para lidar com as frustrações que encontrará em seu caminho?

02/04

11h – Circo de Doisdo – Cia Pé de Cana – 50 minutos – Livre

Praça Miguel Dell’erba

Capivara e Fiofó são dois palhaços nada convencionais, que tocam seu pequenino circo a bordo de uma Kombi. No comando de um picadeiro improvisado, eles se revelam acrobatas internacionais, malabaristas dançantes e uma besta fera selvagem! ‘Circo de Doisdo’, o primeiro espetáculo da Cia Pé de Cana, traz o resgate das pequenas trupes mambembes.

15h – Cabare Le Petit Potpourri – Parque do Circo – 50 minutos – Livre

Centro Cultural Arte em Construção – Av. dos Metalúrgicos, 2100 – Cidade Tiradentes – 140 Lugares

Show de variedades circenses composto por diferentes artistas que se revezam entre o palco e a banda, construindo cenas que cativam a família inteira. Os números incluem comédia física, participação do público, gags cômicas e destrezas elevadas criando uma atmosfera mágica.

20h – Através – Coletivo Através – 50 minutos – Livre

Centro Cultural Arte em Construção – Av. dos Metalúrgicos, 2100 – Cidade Tiradentes – 140 Lugares

Transformando artistas em quadros vivos, unindo o circo e as artes visuais, o espetáculo conduz a plateia a uma experiência ao mesmo tempo poética e ousada. Os artistas têm seus corpos usados como telas pela artista plástica Mura, que retrata com suas tintas a origem e a história dessas figuras.

03/04

11h – Eranko – Circo de Ébanos – 50 minutos – Livre

Centro Cultural Arte em Construção – Av. dos Metalúrgicos, 2100 – Cidade Tiradentes – 140 Lugares

O Circo de Ébanos apresenta o espetáculo “Eranko”, inspirado pela potência humana enquanto ser animal. Nessa obra circense, o instinto, a visceralidade e a simplicidade do homem contemporâneo resgatam a essência da natureza selvagem que existe dentro de nós.

15h – Circo Show – Circo Show – 50 minutos – Livre

Centro Cultural Arte em Construção – Av. dos Metalúrgicos, 2100 – Cidade Tiradentes – 140 Lugares

O Circo Show apresenta um divertido e animado espetáculo de variedades. Pelas mãos do Mágico Juliano Vargas o público será conduzido para uma aventura no fantástico mundo do circo através de números de equilíbrio, malabarismo, contorcionismo e acrobacias aéreas.

15h – Caminho da Saracura – Trupe Baião de 2 – 50 minutos – Livre

Praça Nova Olinda – Jardim Sabará

No cortejo, a Trupe Baião de 2 busca desenterrar o Rio Saracura, sua memória e a memória dos povos que foram invisibilizados com ele. O trajeto percorrido tem momentos altamente acrobáticos nas pernas de pau, momentos de denúncia, de humor e momentos sagrados.

16h – Circo e a semana 1922. O Modernismo – Cia Folias de Picadeiro – 50 minutos – Livre

Praça Nova Olinda – Jardim Sabará

Espetáculo circense composto por números tradicionais do universo do circo, com palhaços, magia, contorcionismo, malabarismo e dança cigana. A apresentação homenageia e reverencia a Semana de Arte Moderna de 1922, mencionando os seus integrantes e destacando em especial o palhaço Piolin.

19h – Nós Não Andamos Sós – Circo Soul – 50 minutos – Livre

Centro Cultural Arte em Construção – Av. dos Metalúrgicos, 2100 – Cidade Tiradentes – 140 Lugares

Circo, teatro, dança e música são as linguagens utilizadas para expor histórias contemporâneas relacionadas à temática LGBTQIA+. O espetáculo é um manifesto circense onde trapézio, corda lisa, acrobacias, faixas aéreas, equilíbrios sobre mãos, pirâmides e tecido são usados como plataformas para a investigação de diferentes histórias.

04/04

20h – FIC ONLINE – Mostra de Números

Yotube: https://bityli.com/FlNcb

O FIC promove uma Mostra de Números online:

Leveza Intoxico – A Companhia Itinerante de Malabares viu no lixo um mundo de possibilidades urgentes a serem transformadas, e convida o público para uma reflexão sobre ressignificar hábitos – 16 minutos – Livre;


Dengar: Scher Dias apresenta um número de circo que traz na dramaturgia a reflexão do que perpassa corpos e subjetividades pretas e trans à respeito do que lhes é ofertado enquanto afeto – 09 minutos – Livre;

Esfera: Em um ambiente contemporâneo e emotivo com muitos círculos de todos os tamanhos, Pauline Zoé cria movimentos fluidos e figuras geométricas com o malabarismo, o bambolê, a roda cyr e a acrobacia – 24 minutos – Livre


Equilíbrios Provisórios: O que é o equilíbrio, senão um momento! Uma Provisoriedade. Marina Prado mostra que o equilíbrio não é fixo, não é móvel. Equilibrado em partes, tudo se move na busca eterna. 07 minutos – Livre

05/04

20h – FIC ONLINE – Gabinete de Curiosidades – 23 minutos – Livre

Yotube: https://bityli.com/FlNcb

Criado por Júlia Barnabé e Rocío Walls, o espetáculo convida o público a transitar de formas mirabolantes pela passagem do tempo e, com marionetes construídas à mão pelas artistas, instiga a curiosidade pelo que é feito engenhosamente de forma artesanal.

21h – FIC ONLINE – O Salto – Ninha Almeida – 41 minutos – Livre

Yotube: https://bityli.com/FlNcb

O espetáculo é uma encenação autobiográfica da aramista Ninha Almeida Inspirado no cenário de sua infância, Vale do Capão, que para além de suas memórias aborda a questão do lixo, do racismo, empoderamento feminino e responsabilidade social.

06/04

20h – FIC ONLINE – Ebo para trançar quem sou – Eliza Nilaja – 11 minutos – Livre

Yotube: https://bityli.com/FlNcb

Integrar com a natureza O solo é morada Pés na terra, entrelaça com quem protege Enraíza, pé no chão e dança Dançar voando Voar rezando é mandinga”


21h – FIC ONLINE – Atemporal – Cia do Sufoco – 45 minutos – Livre

Yotube: https://bityli.com/FlNcb

A Cia do Sufoco apresenta uma história recheada de magia, reflexão e divertimento. No ano de 2.200, após a devastação dos recursos naturais, a humanidade encontra-se quase extinta. Entre os poucos seres que habitam o planeta Terra, encontra-se um Cientista, que realiza diversas experiências em busca de fórmulas, que lhe trarão vida para os próximos dias.

07/04

20h – Dr. Palhaço e o Fluxo – Teatro da Mafalda – 50 minutos – Livre

Teatro do Contêiner – R. dos Gusmões, 43 – Santa Ifigênia – 99 Lugares

Espetáculo de circo-teatro de denúncia, revelando o que verdadeiramente é a cracolândia e quais as forças em jogo neste território em disputa. Um espetáculo que concilia a arte do colonizador e o circo europeu com os ritmos que são referência da população que ali reside: RAP, Hip Hop e Funk.

20h – FIC ONLINE – Urubu – Circo Enxame – 41 minutos – Livre

Yotube: https://bityli.com/FlNcb

União de quatro cenas que trazem diferentes olhares sobre o mesmo tema: URUBU. Estando ainda o país em uma situação de pandemia, é inevitável trazer questionamentos relacionados ao que estamos vivendo nesta experiência.

08/04

20h30 – Carta Branca – Cia do Relativo – 45 minutos – Livre

Comunidade Cultural Quilombaque – Tv. Cambaratiba, 286 – Perus – 50 lugares

Em uma sala de uma só parede, quatro artistas de circo se encontram para ocupar o vazio e transformá-lo. São bancos, bolas e tábuas de madeira que, através de manipulações, voam pelos ares e deslizam pelo chão, invadindo o espaço e criando em cada momento um novo cenário de jogo.

09/04

17h – Titânia – Erika Mesquita – 45 minutos – Livre

Comunidade Cultural Quilombaque – Tv. Cambaratiba, 286 – Perus – 50 lugares

A mulher mais forte do mundo: inspirada em mulheres reais, a artista usa habilidades circenses, tais como manipulação de bambolês, equilibrismos, acrobacia aérea em trapézio e demonstrações de força, para nos revelar um mistério: quem será esta mulher? Se preparem para saber!

16h – Espetáculo criado especialmente para o FIC – Cabaré Casa Florescer – 60 minutos – Livre

Casa Florescer – Rua Prates, 1101- Bom Retiro – 100 Lugares

Criado especialmente para o FIC, este cabaré é um respiro de arte, um encontro de artistas sobre um olhar gentil para o território que se encontra a Casa Florescer, assim nasce esse espetáculo composto de virtuosos números circenses, música e dança. Para compor o elenco, Andrea Macera convidou artistas diversos, corpos dissidentes e moradores da Princesa Isabel. 

10/04

15h – Catappum – Coletivo Catappum – 45 minutos – Livre

Comunidade Cultural Quilombaque – Tv. Cambaratiba, 286 – Perus – 50 lugares

O espetáculo traz a estética preta para o picadeiro dos palhaços. Com música ao vivo, bonecos e jogos com a plateia, Shortz e Calarças abrem um campo lúdico para satirizar as relações da cidade. A obra traz a estética preta, propondo novas possibilidades de atuação e palhaçaria, num misto de música, poesia e reflexões.

As Inigualáveis descendo do Salto, foto Mari Rosa.

19h – As Inigualáveis Descendo do Salto – As Inigualáveis Irmãs Cola – 45 minutos – Livre

Comunidade Cultural Quilombaque – Tv. Cambaratiba, 286 – Perus – 50 lugares

Duas mulheres malabaristas no topo de seus saltos agulha armam a lona em que são criadoras e protagonistas dos números. Pés firmes no chão, as Inigualáveis Irmãs Cola seguem em busca do número de suas vidas. Dedos, braços, olhos e tornozelos ávidos a romper a agulha que lhes fere o calcanhar, são “As Inigualáveis descendo do salto”.

11/04

20h – FIC ONLINE – Fuego Rojo – Colectivo La Patagollina (Chile) – 50 minutos – Livre

Yotube: https://bityli.com/FlNcb

Teatro físico e circo contemporâneo se misturam para dar vida a uma série de passagens oníricas utilizando a manipulação de objetos, a criação de imagens poéticas e a música ao vivo como elementos fundamentais da linguagem cênica. Baseia-se na trilogia Memória do Fogo, do uruguaio Eduardo Galeano, que coloca em tensão memória e atualidade.

13/04

10h – Circo Poeira – Caio Stolai – 50 minutos – Livre

Tendal da Lapa – Rua Guaicurus, 1100– Água Branca – 120 Lugares

Mistura das linguagens de Circo, Teatro e Boneco. A peça conta a história de um circo através das recordações de um “Velho Mestre”,  narrador da história que relembra o auge do seu Circo e faz surgir do fundo de sua memória os números do show.


14h30 – Circo Poeira – Caio Stolai – 50 minutos – Livre

Tendal da Lapa – Rua Guaicurus, 1100– Água Branca – 120 Lugares

Mistura das linguagens de Circo, Teatro e Boneco. A peça conta a história de um circo através das recordações de um “Velho Mestre”, narrador da história que relembra o auge do seu Circo e faz surgir do fundo de sua memória os números do show.

19h30 – Mira – Circo Casca de Noz – 13 minutos – Livre

Área Externa do Teatro Flávio Império – R. Prof. Alves Pedroso, 600- Cangaíba

A companhia apresenta um número clássico de circo, de arremesso de facas, revisitado com uma nova abordagem. Os personagens entram em cena para mostrar suas habilidades de mira, a parceira carrega consigo a força da guerreira e o parceiro um personagem um tanto caricato e irreverente.

20h30 – Espetáculo criado especialmente para o FIC – As Pretas Ditas – 50 minutos – Livre

Lona do FIC – R. Prof. Alves Pedroso, 600- Cangaíba – 280 Lugares

Apresenta o universo das mulheres pretas, o cotidiano da guerreira, da mãe, das forças da natureza como a água doce e o trovão. Com uma narrativa doce e fluída, o espetáculo leva ao público números aéreos de corda, tecido, lira, acrobacias de solo, contorção e roda cyr, que ilustram esse momento dinâmico de empoderamento que as mulheres pretas estão vivendo no dia a dia.

12/04

20h – FIC ONLINE – Bruta Flor – Grupo Ares – 50 minutos – Livre

Yotube: https://bityli.com/FlNcb

A resiliência da mulher, tão assediada, humilhada e agredida por ser “Magra demais. Gorda demais. Muito alta. Branquela. Negrinha”. Representa-se não apenas a mulher, mas todo cidadão que se indigna com cada fala preconceituosa, machista e abusadora.

14/04

09h30 – Reciclown – Cia Raros Circus – 50 minutos – Livre

Lona do FIC – R. Prof. Alves Pedroso, 600- Cangaíba – 280 Lugares

Um gari e um catador de materiais reutilizáveis se encontram em um dia de trabalho. Um quer terminar o serviço, já o outro quer transformar o mundo! Uma comédia que une o circo e o teatro e faz nascer uma amizade que pode nos inspirar.


14h – Estupendo – Circo di SóLadies – 50 minutos – Livre

Lona do FIC – R. Prof. Alves Pedroso, 600- Cangaíba – 280 Lugares

Após muito tempo trabalhando em diversos teatros e circos, cansadas dos mandos e desmandos dos patrões, Augustine, Greice e Úrsula decidem criar seu próprio circo e rodar pelo mundo. A adaptação de cenas clássicas do circo tradicional, música, poesia e interação com a plateia compõem as apresentações de “Estupendo”.

19h – CONSAGRADA – Gabi Parigi (Argentina) – 50 minutos – Livre

Teatro Flávio Império – R. Prof. Alves Pedroso, 600- Cangaíba – 200 Lugares

O humor físico, a acrobacia e o teatro se fundem no corpo-canal da intérprete, que convida os espectadores a desandar o caminho dos seus próprios sacrifícios ou zonas sagradas. Na cena há uma polifonia. A ginasta consagrada – aquela que se debate entre sair em grande estilo ou chutar o balde e cair no fosso do esquecimento – desdobra suas vozes, luta em outros corpos; abre alas para que desfilem seus monstros e seus deuses.


20h30 – Espetáculo criado especialmente para o FIC – Ponto Linha – 50 minutos – Livre

Lona do FIC – R. Prof. Alves Pedroso, 600- Cangaíba – 280 Lugares

Neste espetáculo musical dirigido por Lu Lopes, os artistas do circo saem da caixinha de DesCostura de Madame Du Porto para se expressarem livremente, misturando as linguagens circenses. A surpresa deste movimento é a costura inesperada que equilibra o músico em cima da bola, o gorducho em cima do magrelo e os pés em cima da cabeça! Contorcionismo, palhaçaria, acrobacias e música dão charme e voz a Madame Du Porto, que com sua caixinha de “. pontoelinha I” faz alta costura poética para toda plateia se encantar!

15/04

19h – Inversus – Cia Eós – 50 minutos – Livre

Teatro Flávio Império – R. Prof. Alves Pedroso, 600- Cangaíba – 200 Lugares

Mistura as artes do circo, dança e teatro. É a dramaturgia expressa em forma de força, por vezes leveza, levando a magia dos movimentos no tecido ao estático e dinâmico do trapézio, em meio ao estrondo das correntes suspensas. Em um misto de mistério e tenacidade, apresentam um conjunto harmônico, delicado e encantador. 

19h30 – – Ana Maíra Favacho – 10 minutos – Livre

Área Externa do Teatro Flávio Império – R. Prof. Alves Pedroso, 600- Cangaíba

Criação espontânea parida pelo desejo e necessidade do movimento corporal. Em cena um trapézio: a abertura para o infinito! Um corpo no espaço aéreo e as aspirações da mãe puérpera em isolamento social diante da Pandemia.

20h30 – Circo de Versos – Circo Mínimo – 50 minutos – Livre

Lona do FIC – R. Prof. Alves Pedroso, 600- Cangaíba – 280 Lugares

O diretor Rodrigo Matheus une circo e poesia para falar de diversidade. No título, o trocadilho “de versos” aponta para a diversidade que sempre esteve presente no circo brasileiro, ainda que de forma velada, e para a poesia e as imagens propostas pelos nove artistas envolvidos. Contorção, estafa aérea, trapézio de um ponto, tecido gota, pole dance em balanço são algumas das técnicas circenses utilizadas pelos artistas em cena.

16/04

14h – Altissonante – Lu Menin – 50 minutos – Livre

Lona do FIC – R. Prof. Alves Pedroso, 600- Cangaíba – 280 Lugares

Espetáculo solo da artista circense Lu Menin, que constrói a própria trajetória feminina em um Aereotório, seu espaço de oração, com ênfase no barroco através drama, emoção e movimento. Com uma linguagem multifacetária do circo, através das técnicas de parada de mãos, acrobacia aérea, canto, dança e teatro físico essa figura barroca e altissonante se expressa!

15h – O Show da Percha – Circo do Asfalto – 60 minutos – Livre

Tendal da Lapa – Rua Guaicurus, 1100– Água Branca – 120 Lugares

A Palhaça Francisquinha e o Malabarista Diou apresentam ao público a técnica da percha de equilíbrio, além de números de acrobacia, contorção e malabarismo. Pouco praticada no mundo devido ao seu alto grau de dificuldade, a percha de equilíbrio é uma técnica de origem familiar, passada de geração para geração.

18h – Construtores – Coletivo Vertigem – 50 minutos – Livre

Área Externa do Teatro Flávio Império – R. Prof. Alves Pedroso, 600- Cangaíba

Construtores tem seu elenco composto por artistas especialistas em suas áreas, que trabalham de forma específica as modalidades de Roda Cyr, acrobacia aérea com tecido em gota, acrobacias de solo, comicidade e a utilização do Trampoline Wall.

19h – TRA TRA – Colectivo Clo (Uruguai) – 50 minutos – Livre

Teatro Flávio Império – R. Prof. Alves Pedroso, 600- Cangaíba – 200 Lugares

O trabalho é construído em torno da relação que desenvolvemos com os dispositivos: telefones celulares, videogames e realidades aumentadas. Uma experiência de jogo que se move com a questão de como a tecnologia potencializa e amplia as possibilidades de nossos corpos, ao mesmo tempo em que nos seduz com mundos virtuais paralelos.


20h30 – Cabaré Amazonas – Coletivo Feminino Multicultural – 50 minutos – Livre

Lona do FIC – R. Prof. Alves Pedroso, 600- Cangaíba – 280 Lugares

Apresentação de um coletivo feminino que agrega disciplinas e temáticas muito diversas como acrobacias de solo e aéreas, malabares e comicidade. Cabaré das Amazonas foi criado durante a pandemia em 2020 numa retomada inspirada na força da terra, da sabedoria, da vida e das águas amazônicas.

20h30 – Ela – Troupe Guezá – 45 minutos – Livre

Lona Agenor – Tendal da Lapa – Rua Guaicurus, 1100– Água Branca – 140 Lugares

Fragmentos analíticos de cada artista se revelam no palco, sem interpretações, apenas expondo o que elas fazem, mostrando as impressões do que são e de como se reconhecem. Cada cena é uma parte exposta desses corpos acrobáticos, revelando universos particulares, vozes de representação, pensamentos coletivos e individuais.

17/04

12h30 – Profano – Atilio Surian – 07 minutos – Livre

Área Externa do Teatro Flávio Império – R. Prof. Alves Pedroso, 600- Cangaíba

Estudo sobre relações particulares com as definições de pecado, religião e gênero através de um olhar Renascentista. Representa o livre arbítrio, o desejo e a tentação, extraindo da fisicalidade e das composições de obras conhecidas para construir uma atmosfera quase sacra, porém, cercada por desejos carnais.

16h – O Circo Fubanguinho – Trupe Lona Preta – 50 minutos – Livre

Lona do FIC – R. Prof. Alves Pedroso, 600- Cangaíba – 280 Lugares

Sequência de cenas clássicas de palhaço, costuradas por amplo repertório musical que comenta, pontua e estranha as ações. Nessa peça, motivados por interesses antagônicos, o dono do circo e os funcionários formam um polo contraditório, e dessa contradição se extrai os elementos mais valiosos das cenas.

16h – Lalaiá – Caravana Tapioca – 45 minutos – Livre

Tendal da Lapa – Rua Guaicurus, 1100– Água Branca – 120 Lugares

Para reverenciar o encontro da música com o circo, os seis artistas do elenco se revezam nos instrumentos musicais, malabares e acrobacias em demonstrações excêntricas de habilidades ao som de ritmos brasileiros. Eles contam com a arte do equilíbrio e a graça da palhaçaria, tudo na cadência do samba, do funk e do forró.

19h – Sentido Proibido – Coletivo Café da Manhã – 50 minutos – Livre

Teatro Flávio Império – R. Prof. Alves Pedroso, 600- Cangaíba – 200 Lugares

Espetáculo de Circo que desafia a gravidade e preconceitos ao criar a dramaturgia a partir dos desafios encontrados no processo de criação. Em cena, três acrobatas e um ator utilizam suas pesquisas de movimentos expressivos para ressignificar padrões vazios. Mastro chinês. Trapézio, Lira, Parada de Mão e Máscara serão ferramentas para as personagens se comunicarem com o público. 

19h00 – Espetáculo criado especialmente para o FIC – Salto Alto – 60 minutos – Livre

Lona Agenor – Tendal da Lapa – Rua Guaicurus, 1100– Água Branca – 140 Lugares

O espetáculo encerra o FIC – Festival Internacional de Circo – 4ª Edição.

Linguagem hibrida e caráter musical, mesclando diferentes técnicas circenses, acrobacia, dança, teatro físico, lip synk e muito humor. Inspirado na cultura das ballroom de NY nos anos 80, ele exalta glamour, orgulho e resistência, valorizando as mulheres reais e poderosas.

 Divulgação:  André Moretti & Felipe Junqueira

Inversus, foto Lucas Pedrosa.